Abrindo mais um espacinho para um bom debate, lanço, de forma direta, a questão: o que é Cinema? Certa vez, o amigo Otavio do Hollywoodiano lançou um texto indireto com esta indagação, o que proporcionou uma discussão quase inacabável. Decidi, pois, fazer alguns comentários acerca desta pergunta e peço que vocês, leitores, deixem sua opinião ao final do texto.
Cinema é, necessariamente, sinônimo de grandiosidade ou basta termos o trivial? Permitam-me ser totalmente parcial e dizer o meu ponto de vista: acredito que Cinema não se resume em grandiosidade. Óbvio que faz bem aos olhos assistir a um filme requintado do ponto de vista visual, com locações exóticas e, enfim, orçamento caríssimo. Mas o que dizer dos filmes independentes que, na sua grande maioria, são fixadas numa atmosfera paupérrima em termos técnicos? Só por não ter gasto milhões para se fazer filme, quer dizer que não pode ser considerado parte da Sétima Arte? Desculpem-me os que apóiam esta idéia, mas não acredito que uma fita tenha que ser gigantesca “monetariamente” para ser Cinema. Basta termos um roteiro bem escrito, um diretor sábio para filmá-lo, uma equipe técnica correta e, claro, um elenco bom. Vou além e digo que nenhum precisa ser conhecido, ou somente uma película de Spielberg, ou estrelada por Al Pacino, ou ainda musicada por John Williams desembocará num belo trabalho? Mas é claro que não. Em 2003, por exemplo, tínhamos cinco filmes grandiosos indicados na categoria principal do Oscar – se colocarmos aqui o longa de Stephen Daldry - (Chicago, O Senhor dos Anéis – As Duas Torres, As Horas, O Pianista e Gangues de Nova York). Insiro este adjetivo às fitas por que têm, sim, orçamentos caros, principalmente os filmes de Peter Jackson, Rob Marshall e Martin Scorsese; e era neste último que queria chegar. Não gosto nada de Gangues de Nova York! Tem seus belíssimos figurinos (Sandy Powell), a linda direção de arte (Robert Guerra e Stefano Maria Ortolani), a correta fotografia (Michael Ballhaus), bom elenco (Daniel Day-Lewis, Leonardo DiCaprio, Cameron Diaz...), um dos seus roteiristas é o adorado Kenneth Lonergan e seu diretor é Scorsese. Resumindo: é, em sua totalidade, feito por pessoas conhecidas e, sim, grandioso; ok. No mesmo ano um filme independente de nome O Tempo de Cada Um, fez o maior sucesso no Indepedent Spirit Awards, é desconhecido e paupérrimo em termos técnicos (alguém conhece a fotógrafa do filme Ellen Kuras?), tem um elenco totalmente independente (Kyra Sedgwick, Parker Posey, Fairuza Balk...) e é escrito e dirigido por Rebecca Miller que, convenhamos, não tem um prestígio parecido com o de Scorsese. Citei todas estas comparações entre os dois filmes para dizer que prefiro mil vezes o “pobre” O Tempo de Cada Um ao “rico” Gangues de Nova York. Este não me proporcionou nenhuma reflexão, mesmo com sua técnica grandiosa; já aquele vai lá ao fundo da alma e, de maneira humilde, faz-se maior que o, aparentemente, grande.
Reflexão. Falei tanto para chegar nesta palavra. O Cinema na grande maioria das vezes expressa algum sentimento, o qual pode se transformar num momento de reflexão (como comentei incansavelmente no meu texto sobre O Poder do Cinema). E não estou aqui para pegar as películas independentes e colocá-las num pedestal, já que qualquer tipo, seja grande ou não, pode vir recheada de conteúdo. Desejo e Reparação, de Joe Wright, é um filme caríssimo e, desta forma, deslumbrante tecnicamente e que, mesmo com minhas críticas negativas ao elenco (Keira e James) e ao roteiro (em termos de adaptação), serve como uma aula sobre arrependimento e paixão. Pronto! Aproveitei para me redimir por ter deixado esta fita de fora do meu top 10 do ano e para deixar claro que não tenho nada contra este tipo de filme. Encerrando, afirmo que não importa o orçamento, nem quem dirige e escreve tampouco o elenco: muito mais que assistir a um filme, eu gosto de senti-lo e, se este consegue ser poderoso em termos de mensagem, é parte da Sétima Arte.
* Estava tão empolgado com este texto que me esqueci de dar boas-vindas a vocês, pessoal! Não aguentei de saudades e voltei um dia antes – na verdade por motivos particulares – para atualizar o Bit of Everything. Aproveito para comunicar que, a partir de Domingo que vem o espaço “Imagem da Semana” sofrerá uma transformação e ficará mais completo e interessante. Aguardem!
Cinema é, necessariamente, sinônimo de grandiosidade ou basta termos o trivial? Permitam-me ser totalmente parcial e dizer o meu ponto de vista: acredito que Cinema não se resume em grandiosidade. Óbvio que faz bem aos olhos assistir a um filme requintado do ponto de vista visual, com locações exóticas e, enfim, orçamento caríssimo. Mas o que dizer dos filmes independentes que, na sua grande maioria, são fixadas numa atmosfera paupérrima em termos técnicos? Só por não ter gasto milhões para se fazer filme, quer dizer que não pode ser considerado parte da Sétima Arte? Desculpem-me os que apóiam esta idéia, mas não acredito que uma fita tenha que ser gigantesca “monetariamente” para ser Cinema. Basta termos um roteiro bem escrito, um diretor sábio para filmá-lo, uma equipe técnica correta e, claro, um elenco bom. Vou além e digo que nenhum precisa ser conhecido, ou somente uma película de Spielberg, ou estrelada por Al Pacino, ou ainda musicada por John Williams desembocará num belo trabalho? Mas é claro que não. Em 2003, por exemplo, tínhamos cinco filmes grandiosos indicados na categoria principal do Oscar – se colocarmos aqui o longa de Stephen Daldry - (Chicago, O Senhor dos Anéis – As Duas Torres, As Horas, O Pianista e Gangues de Nova York). Insiro este adjetivo às fitas por que têm, sim, orçamentos caros, principalmente os filmes de Peter Jackson, Rob Marshall e Martin Scorsese; e era neste último que queria chegar. Não gosto nada de Gangues de Nova York! Tem seus belíssimos figurinos (Sandy Powell), a linda direção de arte (Robert Guerra e Stefano Maria Ortolani), a correta fotografia (Michael Ballhaus), bom elenco (Daniel Day-Lewis, Leonardo DiCaprio, Cameron Diaz...), um dos seus roteiristas é o adorado Kenneth Lonergan e seu diretor é Scorsese. Resumindo: é, em sua totalidade, feito por pessoas conhecidas e, sim, grandioso; ok. No mesmo ano um filme independente de nome O Tempo de Cada Um, fez o maior sucesso no Indepedent Spirit Awards, é desconhecido e paupérrimo em termos técnicos (alguém conhece a fotógrafa do filme Ellen Kuras?), tem um elenco totalmente independente (Kyra Sedgwick, Parker Posey, Fairuza Balk...) e é escrito e dirigido por Rebecca Miller que, convenhamos, não tem um prestígio parecido com o de Scorsese. Citei todas estas comparações entre os dois filmes para dizer que prefiro mil vezes o “pobre” O Tempo de Cada Um ao “rico” Gangues de Nova York. Este não me proporcionou nenhuma reflexão, mesmo com sua técnica grandiosa; já aquele vai lá ao fundo da alma e, de maneira humilde, faz-se maior que o, aparentemente, grande.
Reflexão. Falei tanto para chegar nesta palavra. O Cinema na grande maioria das vezes expressa algum sentimento, o qual pode se transformar num momento de reflexão (como comentei incansavelmente no meu texto sobre O Poder do Cinema). E não estou aqui para pegar as películas independentes e colocá-las num pedestal, já que qualquer tipo, seja grande ou não, pode vir recheada de conteúdo. Desejo e Reparação, de Joe Wright, é um filme caríssimo e, desta forma, deslumbrante tecnicamente e que, mesmo com minhas críticas negativas ao elenco (Keira e James) e ao roteiro (em termos de adaptação), serve como uma aula sobre arrependimento e paixão. Pronto! Aproveitei para me redimir por ter deixado esta fita de fora do meu top 10 do ano e para deixar claro que não tenho nada contra este tipo de filme. Encerrando, afirmo que não importa o orçamento, nem quem dirige e escreve tampouco o elenco: muito mais que assistir a um filme, eu gosto de senti-lo e, se este consegue ser poderoso em termos de mensagem, é parte da Sétima Arte.
* Estava tão empolgado com este texto que me esqueci de dar boas-vindas a vocês, pessoal! Não aguentei de saudades e voltei um dia antes – na verdade por motivos particulares – para atualizar o Bit of Everything. Aproveito para comunicar que, a partir de Domingo que vem o espaço “Imagem da Semana” sofrerá uma transformação e ficará mais completo e interessante. Aguardem!
23 comentários:
Belo texto, Kau.
O cinema é uma expressão da arte tão complicada de conceituar que faltam palavras.
Cinema não só é uma mera diversão, um passatempo quando não se tem o que fazer, como muitos o tratam. É um algo mais, um aprendizado, uma experiência de vivermos uma vida diferente da nossa, de mostrar nossos sentimentos, seja raiva, tristeza ou alegria, enfim, é uma forma de arte que realmente se comunica com o espectador, conta suas histórias, através das atuações e todos os aspectos técnicos e tenta se comunicar com o nosso eu interior, fazendo com que ao final da sessão possamos questionar o que nos significou.
É isso, welcome back.
Abraço!
Oi, Kau, que bom que já está de volta - ainda mais com uma discussão importante como essa ;-)
Só uma pergunta: você recebeu um e-mail que te mandei? Se sim, por favor mandar uma resposta. Abraço!
Oi Kau, mandei o e-mail para kaue.marcel@gmail.com
Vou reenviar ;-)
Kau, ótimo post para iniciar o ano! :)
Creio que cada pessoa, especialmente aquelas que tem experiências, cabeça aberta para novas idéias e sintonia com a arte do cinema o suficiente para serem cinéfilas compartilham uma perspectiva diferente do que, afinal, é cinema.
Adorei o exemplo que você lançou num dos parágrafos do seu texto, sendo os trabalhos diferentes de Rebecca Miller com o seu "O Tempo de Cada Um" e o de Scorsese com "Gangues de Nova York", pois aqui você menciona algo sobre o que é cinema na minha opinião. Acredito que não importa as origens de um filme ou muito menos o valor que foi preciso levantar para bancar uma idéia. O cinema, o bom cinema, é aquele que nos faz divertir, emocionar, refletir, encantar ou mesmo experimentar os mais diversos medos. E é isso que é cinema para mim: é aquilo materializado num filme que faça com o que eu mergulhe numa história como se eu a tivesse vivendo, que ofereça uma narrativa que vá além da realidade e que nos deixe ainda mais em alerta sobre o nosso mundo de ontem, de hoje e o de amanhã.
Viva,
Excelente artigo e excelente blog. :9
Gostava de te convidar a participar na Eleição do Melhor e Pior Filme de 2008, numa parceria do Ante-Cinema e Hotvnews. Para saberes como participar vai a:
http://ante-cinema.blogspot.com/ ou http://hotvnews.com.pt/
Abraço.
Concordo (quase) perfeitamente.
Proponho apenas uma simples mas no meu entender importante alteração:
Em vez de...
«não acredito que uma fita DEVA ser gigantesca “monetariamente” para ser Cinema»
poria...
«não acredito que uma fita TENHA QUE ser gigantesca “monetariamente” para ser Cinema»
--------------
«Basta termos um roteiro bem escrito, um diretor sábio para filmá-lo, uma equipe técnica correta e, claro, um elenco bom»
Nesta frase também seria relutante a minha utilização da palavra BASTA. Entendo perfeitamente o que queres dizer, que por vezes chegam essas categorias para ser um filme excepcional. Às vezes certas categorias não são tão necessárias para o que se pretende com uma obra. Mas nem sempre basta, porque essas categorias trazem complementos tantas vezes imprescindíveis para as nossas apreciações sobre determinadas obras de arte.
Bom Ano!
Roberto F. A. Simões
cineroad.blogspot.com
Olá, Kau! Tdo bem?
Espero que tenha feito uma ótima viagem, estava com saudades!!! E que inspiração!
Que você tenha um ótimo 2009, cheio de paz, saúde e bons filmes!
Beijos and "What a beautiful text". rsrsrsrs.
;)
Ibertson, obrigado. Concordo plenamente com você! Abraços!
Vinícius, legal né? E agora sim recebi e já respondi seu e-mail. Abração!
Alex, exatamente! "O cinema, o bom cinema, é aquele que nos faz divertir, emocionar, refletir, encantar ou mesmo experimentar os mais diversos medos." Esta sua frase é extremamente relevante...
Fernando, obrigado. Irei votar, com certeza! Abraços.
Roberto, primeiramente obrigado pela visita. Também agradeço as sugestões e acho que a troca do "DEVA" para o "TENHA QUE" seria interessante. Obrigado! No mais, acho que é bem pessoal. Verás o que o próprio Otavio, que citei no começo, acha sobre o assunto. Bom ano para vc também!
Mayara, obrigado pela acolhida. Também estava com saudades dos seus comentário!! Que bom que gostou do texto. Beijos!!!
Ótimo texto mesmo,Kau.Apesar de gostar de Gangues de NY :p,cinema é muito mais do que uma ótima alegoria técnica.
Eee a foto do post é Touro Indomavel né?
\~/ \~/
Bela forma de se começar 2009. Muito bom seu texto, Kau, vou passar a visitar mais o Bit of Everything, você conseguiu falar de uma ótima maneira de um tema importante desses.
Parabéns. Abraços.
Gangues de Nova York não quer emocionar ninguém, Kau, e só a visão do autor falando sobre a violência em sociedade. Não te agradou, o que é normal, ninguém gosta das mesmas coisas. O cinema permite isso, essa diferença de gostos. É absolutamente aboninável alguém chegar e dizer que você é um idiota porque gosta de tal filme (e, você sabe, isso acontece bastante). Eu, por exemplo, prefiro o filme do Scorsese. Vá entender? Acho que isso não explica o que é o cinema, mas reproduz o conceito da magia que ele nos causa. E isso é maravilhoso, saber que eu gosto de "a" e você de "b". Cinema é qualquer filme, por mais horroroso que ele possa parecer, sempre alguém irá gostar.
Em tempo, o cinema pode ser interpretado, cada um o vê de uma forma. Alguns querem se emocionar, outros querem que aquilo se aproxime da realidade, enquanto outros querem fugir dela, sonhar. Eu, particularmente, muitas, vezes, prefiro entra numa sala de cinema e esquecer do mundo lá fora.
Abraço!
"muito mais que assistir a um filme, eu gosto de senti-lo"
Com essa frase você resumiu tudo o que eu penso, Kau. E para sentir um filme, o país, seu custo de produção, se a equipe é conhecida ou não, não faz a menor diferença. Um bom exemplo do ano que passou que ilustra bem isso é Apenas uma vez [Once]. Um filme com uma simplicidade ímpar, mas extremamente tocante e sincero.
Tem uma frase do Glauber Rocha que gosto muito. É a seguinte: "Cinema para mim é algo sagrado. Eu sei que nem todo mundo pensa assim, mas para mim cinema é realmente algo sagrado. Mas é preciso entender que cinema é pintura em movimento."
E é exatamente isso. Meu filme preferido é Magnólia, por dois motivos: 1)esteticamente PERFEITO, como uma pintura em movimento mesmo e 2)não fico em estado normal quando o assisto, parece que sinto algo diferente o filme todo.
E é por isso que eu amo cinema. E cinema para mim é isso.
Ótimo texto, Kau. Bom ter você na ativa novamente.
[]s!
Falei um pouco demais e esqueci de dizer algo:
Depois me diga o que achou do livro Onde os VELHOS não têm vez [você escreveu o nome do filme, Kau xD]. Eu gostei demais quando li. A forma de narrar do autor é incrível. Cria um ótimo ritmo.
Kau, bem vindo de volta espero que tenha tido um ótimo fim de ano ...
ahauahua *, me parece que você estava com raiva, ou vinha pensando nesse texto a muito tempo ... ótimo texto, realmente precisamos entender perfeitamente o cinema ... e viver com ele sem nenhum preconceito (:
Kau, como sempre comeptente nos seus textos. Você fez uma opinião interessante. o cinema não pode ser sinônimo de grandiosidade, o que você me diz de filmes como Juno que foi feito com um pequeno orlamento e foi sucesso mundial? Se parar pra perceber, geralmente os pequenos filmes muitas vezes rotulados de 'alternativos' tem uma essência que muitas vezes faltas nos grandes. Como vocês mesmo comentou, para que o cinema seja cinema não é preciso ter o requisito de ser caro ou de ser barato, basta que a equipe e o elenco seja primoroso e competente o suficiente para nos deleitarmos!
Belíssimo texto!
O cinema é uma coisa ... sem definição ...
Acho que ela faz com que você tire a sua própria conclusão sobre ela. Ela pode ser tudo e nada ... é tão complicado em ...
Até mais buddy ...
Kaio, é Touro Indomável sim =)
Obrigado pelo elogio e, realmente, concordo com vc sobre a alegoria.
Yuri, obrigado. Acho um assunto bem importante mesmo. Espero suas visitas e pode esperar que visitarei o seu também! Abraços.
Pedro, mas eu não quis dizer que o filme do Scorsese não me emocionou. Disse que ele não me trouxe nenhuma lição, mensagem e isso não é sinônimo de choradeira, hahahaha. Sua opinião diverge um pouco da minha e isso é ótimo. De qualquer forma, ela é interessantíssima! Abraços.
Jeff, Apenas Uma Vez é fez muito com pouco. Filme extremamente simples, mas que emociona demais. Tb sou fascinado por Magnólia e, ara falar a verdade, sou GRANDE fã do Paul Thomas. Obrigado pelo elogio e pela acolhida! Abraços.
Cleber, meu fim de ano foi excelente e o seu? De fato, precisamos entender, a nosso modo, o que é cinema. Obrigado pelo elogio!
Robson, obrigado! Concordo com tudo o que você disse. Mas, apesar de achar Juno acima da média, não o acho espetacular, hahahahahaha.
João, acho que é extremamente particular mesmo. Como eu mencionei várias vezes no texto, expressei o meu ponto de vista, o qual não é verdadeabsoluta rsrsrsrs. Abraços amigão!
Para mim é simples: cinema é experiência, sensação, aesthesis = estética! Opera na esfera fora da razão. E é justamente por isso que, não importa o número e o tamanho do argumento, sendo ele racional (fotografia, edição, atores, trilha sonora etc), nunca vamos conseguir convencer uma pessoa de achar brilhante um filme que consideramos excelente.
Cada um com sua bunda, cada um com seu cinema...
E isso não é bacana?
Bela texto, bela iniciativa!
Abs!
Kau, como vc mesmo disse, cinema é a sétima arte, isso significa claramente que ela não necessita ter os melhores pinceis, ou o melhor bronze para ser feita.
Isso é hollywood!
Temos é que discutir sim, a medida exata de filmes de entretenimento x filmes de valores que devemos assistir. E essa discussão deve ser feita por cada um, pq estamos emburrecendo!
Dudu, é justamente por adorar a divergência de opiniões que lanço estes textos polêmicos. É incrível como cada um tem um válido pensamento... Abraços!
Cassiano, existem filmes hollywoodianos que são muito interessantes em termos de conteúdo. Mas são a minoria, infelizmente. Concordo plenamento com o seu comentário.
Kau, muito bom seu texto, realmente nos faz refletir sobre o assunto. Muitas vezes leio ou escuto que filme x "nao eh cinema", ou determinado diretor "nao faz cinema", e "pra mim isso nao eh cinema" etc.. Acho que isso deve ser dificil pra os envolvidos em certos filmes escutar, afinal, deus sabe o trabalho q nao deve dar em se fazer um filme...
Acho q cinema eh muito plural, sao milhares de formas diferentes de se expressar, como toda arte.. Dificil de definir. Ah, tem um pequeno desafio pra vc la no blog. Bjs!
Romeika, com duas frases vc resumiu o que eu penso: "Acho que isso deve ser dificil pra os envolvidos em certos filmes escutar, afinal, deus sabe o trabalho q nao deve dar em se fazer um filme..." e "sao milhares de formas diferentes de se expressar, como toda arte..".
Ótimas palavras! E irei ver o desafio já (medo, hahaha). Beijos!
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