Alguns filmes e, consequentemente, alguns diretores e roteiristas já se aventuraram em colocar em pauta a homossexualidade. Entretanto, acredito que poucos exemplares (poucos mesmo) tenham utilizado o tema como sendo o seu carro-chefe, isto é, como sendo o centro de tudo. Explico: O Segredo de Brokeback Mountain fala de um amor quase que “proibido” entre dois homens; Elefante – do próprio Gus Van Sant, diretor deste Milk – reproduz o atentado em Columbine e uma das possíveis justificativas para ele esbarra no tema gay. Ou seja, a maioria das vezes em que a pauta é homossexualidade, ela vem embutida em alguma outra história sendo esta o centro de tudo. No entanto, chega um tal de Dustin Lance Black – conhecido por co-escrever alguns episódios da excelente série Big Love – e entrega um roteiro absurdamente político e escrachadamente gay nas mãos do ousado, e genial, Gus Van Sant. O resultado é Milk – A Voz da Igualdade que, diga-se de passagem, é uma das minhas decepções da temporada.
Harvey Milk (Sean Penn) é um nova-iorquino que sempre teve idéias idealistas com base na conquista de direitos aos homossexuais. Já nos primeiros instantes do filme – de forma mascarada, insensível e rápida – conhece Scott (James Franco) com quem, de pronto, vai morar. Abrem uma pequena loja num bairro de São Francisco e Harvey, de fato, decide mergulhar na vida de ativista político na busca por direitos iguais a todos (os gays, que fique bem claro). Numa de suas últimas falas, Milk diz: “eu peço que o movimento continue porque não é um jogo pessoal. Não é sobre ego. Não é sobre poder. É sobre os que são como “nós” aí fora. Não só gays. Mas os negros, os asiáticos, os deficientes, os idosos, os “nós”. Sem esperança, os “nós” desistem. Sei que você não pode viver sozinho na esperança; mas sem esperança, a vida não é digna de viver. Então você, você e você tem que ter esperança.”. Pra mim, isto destoa completamente do propósito do filme, já que durante todo ele, temos a nítida sensação de que Harvey luta única e exclusivamente a favor de gays e não dos demais discriminados. E é isto... os cento e vinte minutos de película mostram a luta e posterior consagração de Milk como sendo o primeiro gay assumido a alcançar um cargo público de importância nos Estados Unidos. E o pior é que meu problema reside na forma de exposição do roteiro que jamais prima por desenvolver cada um dos vários personagens. Deveria, sim, esmiuçar cada um deles, pelo menos a vida do próprio ativista sobre a qual não sabemos nada. A evidência de que a parte política sobe a cabeça dos realizadores do filme e se faz integral pode ser exemplificada numa cena em que Harvey pede que um amigo conte para o pai que é gay por telefone. Que horror...
Assim sendo, e com muita dor no coração, afirmo que este filme peca muito no roteiro e, tropeçando nele, está Gus Van Sant. Não utiliza de sensibilidade alguma e trata do tema com um olhar somente político. O que faltou foi uma humanização uniforme em todo o texto e, repito, uma caracterização competente – a qual era inerente à fita – dos personagens. Podemos nos enganar e dizer que isso existe; mas acontece que alguns dos atores estão bem caricatos, como Emile Hirsh, e isso pode remeter a uma profundidade do seu papel, o que não há. Inserir fatos reais no filme é um artifício utilizado quase sempre hoje em dia e aqui não é diferente. By the way, não vejo muitos artifícios originais e tão competentes que atribuam o adjetivo de espetacular à montagem. Danny Elfman – conhecido por uma parceria quase que constante com Tim Burton – tem uma trilha pequena, mas muito interessante; entretanto, a maioria das músicas da fita são clássicas de outras épocas ou canções não originais. Direção de arte e figurinos apenas satisfatórios (simples, mas corretos) e a fotografia prima por ângulos bonitos, ousados e tenta ser um pouco complexa (jogando com cores e luzes, em algumas cenas). Não entendo – e olha que tentei – todo o oba oba em cima da atuação de James Franco. Pra mim, não faz nada digno de nota especial. Brolin vai bem, tem um material extremamente difícil em mãos pois interpreta o principal adversário de Milk e será responsável pela cena-chave do filme. Caricato ou não, Emile é o melhor do elenco secundário, mas nenhum chega perto da genialidade de Sean Penn: outro tour de force na carreira. Ele é intenso e joga a favor dele próprio, mesmo o roteiro o prejudicando com seu mau desenvolvimento. É, sem dúvidas a melhor coisa do filme, mesmo a maioria dos cinéfilos afirmando que o final é que ocupa esse título. Mas quer saber? Achei apenas convincente e ouso em dizer que tem lá um gostinho bem clichê. Sou fãzóide do cinema bruto e real de Van Sant, mas este Milk – A Voz da Igualdade não chega a ser tão excelente quando alguns outros trabalhos do diretor (como Elefante, Encontrando Forrester e Drugstore Cowboy).
Nota: 6,5
Milk; EUA, 2008; DRAMA; de Gus Van Sant; Com: Sean Penn, James Franco, Emile Hirsh, Josh Brolin, Diego Luna, Alison Pill.
Harvey Milk (Sean Penn) é um nova-iorquino que sempre teve idéias idealistas com base na conquista de direitos aos homossexuais. Já nos primeiros instantes do filme – de forma mascarada, insensível e rápida – conhece Scott (James Franco) com quem, de pronto, vai morar. Abrem uma pequena loja num bairro de São Francisco e Harvey, de fato, decide mergulhar na vida de ativista político na busca por direitos iguais a todos (os gays, que fique bem claro). Numa de suas últimas falas, Milk diz: “eu peço que o movimento continue porque não é um jogo pessoal. Não é sobre ego. Não é sobre poder. É sobre os que são como “nós” aí fora. Não só gays. Mas os negros, os asiáticos, os deficientes, os idosos, os “nós”. Sem esperança, os “nós” desistem. Sei que você não pode viver sozinho na esperança; mas sem esperança, a vida não é digna de viver. Então você, você e você tem que ter esperança.”. Pra mim, isto destoa completamente do propósito do filme, já que durante todo ele, temos a nítida sensação de que Harvey luta única e exclusivamente a favor de gays e não dos demais discriminados. E é isto... os cento e vinte minutos de película mostram a luta e posterior consagração de Milk como sendo o primeiro gay assumido a alcançar um cargo público de importância nos Estados Unidos. E o pior é que meu problema reside na forma de exposição do roteiro que jamais prima por desenvolver cada um dos vários personagens. Deveria, sim, esmiuçar cada um deles, pelo menos a vida do próprio ativista sobre a qual não sabemos nada. A evidência de que a parte política sobe a cabeça dos realizadores do filme e se faz integral pode ser exemplificada numa cena em que Harvey pede que um amigo conte para o pai que é gay por telefone. Que horror...
Assim sendo, e com muita dor no coração, afirmo que este filme peca muito no roteiro e, tropeçando nele, está Gus Van Sant. Não utiliza de sensibilidade alguma e trata do tema com um olhar somente político. O que faltou foi uma humanização uniforme em todo o texto e, repito, uma caracterização competente – a qual era inerente à fita – dos personagens. Podemos nos enganar e dizer que isso existe; mas acontece que alguns dos atores estão bem caricatos, como Emile Hirsh, e isso pode remeter a uma profundidade do seu papel, o que não há. Inserir fatos reais no filme é um artifício utilizado quase sempre hoje em dia e aqui não é diferente. By the way, não vejo muitos artifícios originais e tão competentes que atribuam o adjetivo de espetacular à montagem. Danny Elfman – conhecido por uma parceria quase que constante com Tim Burton – tem uma trilha pequena, mas muito interessante; entretanto, a maioria das músicas da fita são clássicas de outras épocas ou canções não originais. Direção de arte e figurinos apenas satisfatórios (simples, mas corretos) e a fotografia prima por ângulos bonitos, ousados e tenta ser um pouco complexa (jogando com cores e luzes, em algumas cenas). Não entendo – e olha que tentei – todo o oba oba em cima da atuação de James Franco. Pra mim, não faz nada digno de nota especial. Brolin vai bem, tem um material extremamente difícil em mãos pois interpreta o principal adversário de Milk e será responsável pela cena-chave do filme. Caricato ou não, Emile é o melhor do elenco secundário, mas nenhum chega perto da genialidade de Sean Penn: outro tour de force na carreira. Ele é intenso e joga a favor dele próprio, mesmo o roteiro o prejudicando com seu mau desenvolvimento. É, sem dúvidas a melhor coisa do filme, mesmo a maioria dos cinéfilos afirmando que o final é que ocupa esse título. Mas quer saber? Achei apenas convincente e ouso em dizer que tem lá um gostinho bem clichê. Sou fãzóide do cinema bruto e real de Van Sant, mas este Milk – A Voz da Igualdade não chega a ser tão excelente quando alguns outros trabalhos do diretor (como Elefante, Encontrando Forrester e Drugstore Cowboy).
Nota: 6,5
Milk; EUA, 2008; DRAMA; de Gus Van Sant; Com: Sean Penn, James Franco, Emile Hirsh, Josh Brolin, Diego Luna, Alison Pill.
19 comentários:
Kau, sua crítica contém algumas partes incompreensíveis...
Por exemplo:
"A evidência de que a parte política sobre a cabeça dos realizadores do filme e se faz integral pode ser exemplificada numa cena em que Harvey pede que um amigo conte para o pai que é gay por telefone. Que horror..."
criticar o caráter de Harvey Milk por base nessa cena é válido (apesar que eu discordaria). Criticar o filme por mostrar que Milk era assim, é ilógico. Se ele fez isso com um de seus amigos, se aquela era a posição dele, é isso mesmo que o filme tem que mostrar. Não entendo como os realizadores erraram nisso rs...
De resto, discordo com quase tudo anyway rs... Especialmente com Brokeback Mountain, que é abertamente uma trama gay sim.
E se a situação política do filme te irritou, eu compreendo. As vezes os filmes políticos são um saco mesmo... Mas Milk me despertou interesse por 300 motivos, sendo um dele, o momento semelhante que vivemos atualmente. Como já disse antes, qualquer pessoa que se importe com a PLC 122, deveria ver este filme nem que por curiosidade.
Como ainda não assisti ao filme, fica difícil, para mim, comentar acerca de alguns aspectos levantados por sua crítica.
O que posso falar é que a impressão que eu sempre tive de "Milk" era de que o filme falava de alguém que quebrou os paradigmas e que alcançou algo antes nunca atingido.
Além disso, sempre esperei que o filme passasse uma mensagem de tolerância e respeito com TODAS as minorias, não só os gays.
ainda sim, um grande filme.
bem provavel que vença hj na categoria roteiro. só tenho dúvidas qto a vitória de Sean Penn (o páreo é dos mais dificeis).
bom domingo pra ti, Kau.
:P
Kau, nossa opinião sobre "Milk" é IDÊNTICA, inclusive na nota! Como já te disse, também gosto mais do Hirsch nos coadjuvantes e acho Penn perfeito no papel. Mas o filme não é tudo isso. Ah, e não fica revendo muito o filme hahaha
Ti, acho que vc não entendeu. Não queria que Dustin e Gus mudassem a personalidade de um personagem real como Harvey. O que me incomoda é a maneira de exposição dessa personalidade; se estava na hora de todos "saírem do armário" como ele afirma, tudo bem. Mas aquela cena em específico (do cara contar por telefone) poderia ser tratada com um pouquinho mais de sensibilidade. Precisa contar? Ok! Mas faça isso de forma digna e não como se fosse contar "oi pai, eu vou chegar em casa tarde hoje". E minha crítica ao filme, em sua maioria, reside na falta de desenvolvimento dos personagens. Não queria que inventassem pessoas, mas sim que fossem à fundo nas suas vidas. A fita leva o nome do cara, correto? E, no entanto, não sabemos nada dele além de ser um ativista político. Sei lá, vou fazer uma comparação absurda agora: pegue Frost/Nixon ou A Rainha. São filmes com apelo totalmente político, concorda?? Mas mesmo isto sendo a base da película, não deixaram de expôr a vida de cada um dos que estão no centro dela. Sabe, é algo que eu não sei explicar escrevendo rsrs. E sobre Borkeback, é um tema gay mas não trata de homossexualismo como Milk. É uma história de amor, simplesmente isso. P.S.: estamos só discordando nessa temporada...
Kami, o filme bate na tecla de que defende a sociedade gay. Mas daí, de uma hora para a outra, se mostra defensor de todas as classes de discriminados. Mas pode ser que vc veja de outra forma, assim como o Tiago.
Jennis, ficarei muito triste se isso acontecer, pois prefiro mil vezes o roteiro de Rio Congelado e Na Mira do Chefe ao de Milk. Com Domingo pra vc tb!
Matt, exatamente. Às vezes essas revisões vêem para o bem - como em O Lutador - mas n'outras só fazem com que a nota caia - como em Milk.
Bom, eu discordo de você.
Para mim, "Milk" foi um dos melhores filmes já lançados neste ano, e é brilhante em termos de elenco, direção e roteiro.
Acho, primeiro, que o filme precisava ser mesmo "escrachadamente gay", porque ele aborda a luta dos homossexuais por seus direitos - homossexuais que aparentemente não têm muita vergonha de se expor e mostrar a todos do que eles realmente gostam.
Segundo, não acho Emile Hirsch caricato, acho aliás que ele, Franco ou mesmo Luna deveriam ocupar a vaga do brolin no Oscar, e sabe porque? Porque eles têm que ficar beijando outros homens e demonstrando homossexualidade (e imagino que para heteros isso não deve ser fácil). Isso se eles forem heteros, hahahahaha. Brincadeira.
Terceiro, não acho que Milk devesse se preocupar o tempo todo com outras minorias, porque ele abraçou a sua causa - e portanto tinha dívida apenas com os gays. Quanto aos negros, asiáticos e deficientes que ele se refere, estes também têm seus líderes. Cada grupo se defende e todos se defendem juntos, entendeu? Digo isso porque todos os grupos excluídos costumam se apoiar (se surgir uma oportunidade para que isso aconteça). Não há necessidade dos gays discursarem para os asiáticos, por exemplo.
Quarto, não sei se se lembra, que quando o Scott (Franco) joga na cara do Milk que ele não o assumia para seus pais, isso refletiu bem o seu comentário sobre "ligue para seus pais e diga que é gay". O Harvey éra politiqueiro ao extremo, e o roteiro quer mostrar isso sim. Tipo, por vezes, ele mostra que o político vacila quanto aos próprios ideiais. Achei isso FANTÁSTICO, porque ele aponta o dedo pro colega, mas na hora de assumir o parceiro para a família, titubeia. Ninguém é perfeito.
E acho que o penn merece o Oscar. Sua performance está a anos-luz de qualidade quando comparado ao de Rourke.
Um grande abraço, Kau! E em reve lanço minha crítica também.
Milk é um belo filme!
Weiner, eu entendo todo o embasamento político que era inerente ao filme, até pq tudo se prende à política ali. Disse vc "Acho, primeiro, que o filme precisava ser mesmo "escrachadamente gay", porque ele aborda a luta dos homossexuais por seus direitos - homossexuais que aparentemente não têm muita vergonha de se expor e mostrar a todos do que eles realmente gostam.", sendo que esse 'escrachadamente' que utilizei não é uma crítica. Só quis frisar que o filme não faz rodeios e se torna direto no que propõe. Pra mim, Emile é caricato sim, assim como Luna. Concordo com você sobre 'o não precisar beijar outro homem para se fazer gay', mas tb acho natural quando temos uma cena dessas num filme como esse, mas enfim... rs. Eu consigo processar perfeitamente a idéia de que "unidos venceremos", mas a fala final de Harvey destrói todo o propósito do filme, a meu ver. Acho que não deveria ter se estendido aos demais grupos discriminados, uma vez que não foram colocados em evidência durante toda a fita. Não consigo ver esse paradoxo mental na cabeça de Milk no que diz respeito à sua auto-aceitação perante os demais e à auto-aceitação dos outros ("é mais fácil vc assumir do que eu"). De qualquer forma, acho que, mesmo apoiando e muito a causa, jamais me daria bem com Harvey... Abração!
Cassiano, meu texto fala por mim.
Kau troquei de blog devido a alguns problemas ... Mas, estou de volta já
http://cineeclub.blogspot.com/
Aproposito, achei MILK excelente por sinal ...
Abraço!
*homossexualidade kau.
e outra, se brokeback trata de amor entre dois homens, ele é, no final das contas, sobre a homossexualidade sim... e ali era, a repressão, a sociedade e etc...
é que eu odeio essa politicagem de um filme gay light, pq é um romance universal...
Puxa, eu adorei "Milk", facilmente entre nos melhores do ano na minha opinião. Obviamente é uma fita abertamente gay e não faz questão de esconder isso, mas para mim isso é um mérito. Abraço!
Por enquanto, é o melhor filme do ano, para mim. Acho que você viu o filme no dia errado..hehe! Acho aquele foco no apito, onde Sant consegue uma amplitude na cena, belíssimo! E eu senti todo o lado humano do filme, por isso discordo da falta de subjetividade que citou.
Abraços!
Cleber, já te adiciono no novo blog. Abs!!
Ti, foi mal... tento me policiar quanto ao "homossexualismo", mas sempre escapa uma. E vc ainda não tá entendendo. Brokeback é gay sim: tem todo o apelo e blá blá blá. Mas não trata do tema com o enfoque de Milk. Não fala da homossexualidade colocando-a nas mesmas dimensões do filme de Gus. Primeiro é uma história de amor e depois falamos se é entre homens ou não, entende?
Vinícius, absolutamente não tenho problemas por Milk ser abertamente gay. Acho que necessitamos de filmes assim para mostrar algumas coisas à sociedade de hoje. Meu problema com o filme reside na sua falta de humanidade, só isso. Abs!
Alyson, pior que não. Assisti ao filme duas vezes, bem tranquilo e mesmo assim não surtiu efeito. Uma pena, pois eu esperava-o muito. Abs!
Olá,nossa, essa é a segunda crítica que vejo de uma pessoas que não gostou do filme. Acho que todos esperavam mais por ser um filme do Gus Van Sant. Mais as pessoas dizem que ele acerta um filme, depois erra em outro.
Eu adoro Elefante, e pelo que vc disse, acho que também não vou char Milk excelente.
Abraços...
Kau, eu tive o mesmo sentimento de você quando assisti a Milk, acho que o filme tratou incansavelmente da temática gay e deixou de lado outras explorações que poderiam ter sido melhor feitas, como a vida do personagem principal e como ele enfrentou seus preconceitos desde o início por exemplo, aliado a isso mostra-se que ele, realmente, não estava nem um pouco interessado em defender os interesses de outas minorias e também das pessoas ditas heterosexuais... decepção tambéém!
Olá, Kau! Tudo bem?
Sua nota não me animou muito, rsrsrs. Ainda não vi Sean e Mickey, mas verei "Milk" quarta e depois passo aqui e digo o que achei.
Beijos! ;)
Thiago, pra mim Elefante é a obra-prima suprema de Gus. Vai muito além de todos os demais filmes dele. Inclusive, acho que vai demorar para ele fazer algo à altura. Abs!
Robson, concordo com tudo o que vc disse. E fico feliz que não estou sozinho neste barco!!!
Mayara, td bem e vc?! Olha, acho que vc pode amar esse filme, assim como 99% dos cinéfilos. Eu é que sou chato mesmo, rsrsrsrsrs. Espero seu comment. Beijos!
"Assim sendo, e com muita dor no coração, afirmo que este filme peca muito no roteiro e, tropeçando nele, está Gus Van Sant."
A Academia certamente discordará mas, em certa medida, eu até concordo. Afinal, o filme torna-se um pouco repetitivo. Ainda assim, gostei bastante dele e dou o 8 em 10.
Abraço
Fifeco, eu e o Matheus (do Cinema e Argumento) somos os únicos, que eu saiba, que não gostamos deste Milk. Uma pena, pois gosto demais de outros filmes de Van Sant e os textos de Dustin para a série Big Love são maravilhosos. Abs!
Postar um comentário